dependência química 21

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dependência química 21

Dependência Química: Aspectos Básicos Relacionados Ao Tratamento
A principal arma contra o problema, hoje em dia, não passa apenas por evitá-lo, mas também pela informação, pois ao saber os sintomas de dependência química, fica muito mais fácil reconhecer a doença (ainda que já esteja instalada) para poder tentar ajudar. A dependência química, também conhecida como vício em drogas ou “toxicomania”, consiste em um conjunto de ocorrências fisiológicas, cognitivas, emocionais e comportamentais que se desenvolvem no organismo do indivíduo após o consumo em excesso de determinados componentes  psicoativos. Pessoas que possuem distúrbios emocionais e psicológicos, como por exemplo, depressão e ansiedade, também tem mais predisposição ao abuso de substâncias psicoativas. Existem diferenças evidentes entre os vários tipos de drogas e as suas consequências no organismo humano.
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Um dependente químico se torna muito mais tolerante ao consumo de uma ou mais drogas, pois sente que precisa consumi-las para se divertir. As quantidades vão se tornando cada vez maiores e as consequências também, logo surge o famoso efeito “bola de neve”, onde o consumo só aumenta levando à consequências perigosas. Isso porque a dependência química é um transtorno que ocorre de forma progressiva, ou seja, ou sintomas vão ficando cada vez mais agudos conforme o uso é feito. Até mesmo características hereditárias, aquelas que são transmitidas dos pais para os filhos, podem influenciar no desenvolvimento de uma dependência química. A genética diz respeito sobre como um organismo metaboliza o uso de uma determinada substância e o potencial dela causar uma dependência no futuro.
Isso compromete o chamado sistema cerebral de recompensas, que passará a não produzir mais os neurotransmissores de forma natural. Quando você consome uma substância, o sistema nervoso central é afetado diretamente. Ou seja, são os aspectos biológicos, psicológicos e sociais que levam um indivíduo a esse tipo de quadro.


A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada e tem papel fundamental na abordagem desses pacientes. A rede também conta com centros especializados nesse tipo de atendimento, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Para quem deseja atendimento na rede particular, Gustavo orienta buscar a ajuda de um profissional de saúde, médico ou psicólogo.

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Uma degradação das condições de trabalho, uma perda do status, uma ausência de reconhecimento, podem induzir a uma perda de sentido do trabalho ou mesmo a comportamentos percebidos como típicos da doença mental (p. 32). É, também, uma síndrome médica bem definida internacionalmente, cujo diagnóstico é realizado pela presença de uma variedade de sintomas que indicam que o indivíduo consumidor apresenta uma série de prejuízos e comprometimentos devido ao seu consumo. Para entender qual é o caso em questão, antes de mais nada, busque orientação preferencialmente com um psiquiatra ou psicólogo especializados no assunto. O quadro de autonegligência pode inclusive envolver questões psicológicas ou físicas, atingindo não só a aparência, mas também necessidades básicas como a saúde e a higiene pessoal. É bastante comum que os dependentes que manifestam esse sintoma também  apresentem quadros depressivos, o que torna ainda mais profundo o problema. Na prática, geralmente é o próprio dependente quem se afasta do trabalho, do lazer e da vida familiar e social.

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O trabalho de abordagem de rua dos conselheiros em dependência química do CRATOD representa um avanço no processo de profissionalização de ex-dependentes químicos para o trabalho formal na área. O processo de vínculo se dá de forma mais efetiva quando a linguagem da empatia, tão presente em pessoas que tenham vivido o mesmo drama, consegue ser expressada nessa atitude nobre de estender a mão à compreensão ao outro. Tudo indica que, nesses casos, o uso continuado da substância acaba por torná-la disfuncional na medida em que, ao invés de se constituir como um auxílio ou uma ferramenta, ela passa a ser um empecilho para a realização das atividades. Um dos sinais frequentes dessa mudança consiste na desvinculação do sujeito de sua equipe (ou do seu coletivo) de trabalho.

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Nem todas as questões relativas ao descontrole financeiro estão necessariamente ligadas ao vício, mas precisamente ao descontrole do lado emocional. É uma fase de extrema solidão para o dependente, que costuma inclusive verbalizar a dor de que, em tese, “ninguém o compreende” e que “todos se afastaram dele”. Isso acontece por haver um aumento gradativo da tolerância do corpo, que gera uma necessidade de consumo ainda mais crescente. É assim que, o que antes era só uma “dosezinha com uns amigos” se torna um consumo constante e abusivo que chamamos dependência. O principal problema que leva a isso é que a realidade pode ser dura demais para ser devidamente encarada.
Assim, aos poucos, o interno vai se convencendo de que é possível mudar e que muitos dos seus posicionamentos passados não só o prejudicaram como também afetaram as pessoas ao seu redor. Ao trabalhar conceitos como responsabilidade e autopreservação, por exemplo, conseguimos que ele vislumbre sua impotência perante o vício. Dito isso, ainda confio que a internação seja o melhor caminho – preferencialmente voluntária, mas se não for possível, os outros tipos também devem ser considerados. Afinal, toda pessoa tem a sua própria trajetória, que não deve ser desconsiderada na adoção do tratamento ideal. É só observar uma festa rave para atestar isso – a administração de substâncias sintéticas é quase um “kit balada” obrigatório.
química é considerada uma  doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A dependência está envolvida por tabus sociais, o que prejudica a realização do seu diagnóstico e consequentemente, seu tratamento. A maioria dos usuários são